miércoles, 13 de julio de 2011

A VITÓRIA DEFINITIVA DO CRENTE SOBRE A MORTE : A VIDA




PREGAÇÃO DE JOÃO 11: 1-44

A VITÓRIA DEFINITIVA DO CRENTE SOBRE A MORTE : A VIDA

         Nesta passagem de João cap. 11, que fala sobre o episódio da ressurreição de Lázaro, quer mostrar que a vida comunicada por Jesus aos seus com o Espírito   vence a morte e, portanto, leva em si a ressurreição. Esta passagem quer ressaltar a preocupação com a morte e a fé incompleta dos discípulos que não compreenderam ainda a qualidade de vida que Jesus comunica. Ambas se revelam tanto perante a enfermidade de um membro do grupo, Lázaro, como também no temor de arriscar a vida por parte dos outros discípulos. Não compreendem que a morte não interrompe a vida definitiva.

         Desenvolve-se em comunidade de discípulos que, tendo recebido a vida definitiva, não percebem ainda sua qualidade. Daí se encontrarem angustiados perante a perspectiva da morte. Esta falta de visão está em paralelo com a falta de compreensão do messianismo de Jesus; não se dão conta da potencia e o poder que emana do próprio Messias, por estarem ainda apegados à mentalidade do AT que fala sobre o servo sofredor.

         Cada uma das três personagens que formam o grupo, Lázaro, Maria e Marta, os irmãos, são tipo da comunidade que Jesus levantou através de seu ministério aqui na terra. A passagem começa apresentando as personagens e a situação de Lázaro. Narra-se em seguida o recado mandado a Jesus: “Senhor, aquele a quem tu amas está doente”. Narra-se o comentário que Jesus faz e a sua demora, apesar da amizade que o unia ao grupo.

         Depois de dois dias Jesus decide ir à Judéia, o que suscita objeção por parte dos discípulos; finalmente lhe informa da morte de Lázaro e os convida a ir com ele. O vínculo de Jesus com cada um dos seus Marta, Maria e Lázaro irmãos entre si, descreve uma relação de afeto e amizade. A enfermidade que o leva à morte não se deve à falta de amor de Jesus.

         No v.4 Jesus comenta a notícia recebida. Esta enfermidade, por ser de pessoa que deu sua adesão a Jesus, não tem como termo a morte. E isto significa o encontro com Jesus muda a situação e o futuro do homem. Jesus entende que há outra enfermidade que leva a morte, cujo tipo é a do paralítico (João 5:5), causado pelo pecado: a submissão a um sistema injusto, e Jesus lhe diz: não peques mais, para que não te ocorra algo de pior, a morte. (vv. 5:14).

         Morte significa cessação de vida, a que produz “o pecado”. Para os que saíram do pecado, a saber, deram sua adesão a Jesus, a vida já não cessará, pois ele comunica vida definitiva. Esta, ao ser percebida, manifestará a glória de Deus e a do Filho de Deus, presença de Deus entre os homens.

          A busca de cura é tão antiga quanto a aspiração à vida e à saúde. A cura dos doentes era parte da missão de Jesus e devia ser parte da missão da Igreja. Jesus enviou seus discípulos a pregar o evangelho e curar os doentes (Mt 9:35 – 10:8; Cf. Lc 10:9). Mas sua missão não deve ser reduzida a sua missão de só pregar. Em Lucas 10:9, Jesus envia um suplemento de colaboradores, com autoridades e tarefas específicas, a todos os povos. Os discípulos participam do poder de Jesus, poder que é dado ao messias para esmagar o antigo adversário, que mantem escravo o homem com toda forma de prepotência. Então os poderes carismáticos dados aos discípulos não devem tornar-se um privilégio, um título de prestígio pessoal, mas uma ocasião de reconhecimento e gratidão pela liberalidade divina, que os associa à sua plenitude de vida e liberdade.

         Ao se relatar que Jesus triunfa sobre maus espíritos, doenças e poderes da natureza, pretendia-se enfatizar que com ele teve início a salvação.

Na realidade, o que Jesus procura é uma saúde total, que quer arrancar radicalmente do mal: ele perdoa os pecados antes de curar e, uma vez curado, o doente deverá evitar recair no pecado.

         Para Jesus não existe nenhuma separação entre alma e corpo e, em consonância, tampouco entre salvação eterna e felicidade terrena do homem. O perdão de pecados e a cura da doença e a ressurreição dos mortos estão juntos. Em suas andanças sempre ocorrem as duas coisas: ele prega aos homens o evangelho do Reino de Deus e paralelamente cura suas enfermidades. Assim ele aparece ao mesmo tempo como pregador do evangelho do Reino de Deus e o fazedor de milagres.

          Sua palavra é uma investida real contra todo mal que ameaça destruir o   homem, contra seu pecado e contra sua doença e a morte. Juntando esses dois aspectos da sua atuação, por ensino e cura, posto que a palavra da graça que procede da sua boca (João 4:22) inclui uma série de atividades, desde a instrução até a proclamação  e a cura física, e aí que Jesus se revela o Salvador.


            A doença naquela época tinha em grande parte o sentido de possessão por espíritos maus ou punição de Deus por uma culpa cometida ou castigo    divino, ao qual  a pessoa devia se submeter. Assim é que os discípulos, ao encontrarem um cego de nascença, perguntam a Jesus: “Quem foi que pecou, ele ou os pais?” Jesus  lhes responde: “Ninguém pecou, nem ele nem os pais. Foi para que nele se manifestem as obras de Deus” e ele cura o cego. Assim sendo, através do Novo Testamento Jesus redefiniu essa noção. Jesus dizia ao povo que o sofrimento não vem de Deus; a cura, sim. (Cf. João 9:2 s. e 11:4 ). Daí que pode-se afirmar que, o homem foi feito para manter o máximo equilíbrio espiritual, psicológico e físico. Portanto, Jesus considerava como mal tudo o que impedisse um homem de manter-se íntegro e, imponde-lhe as mãos, o curava.

           Jesus não faz reflexões teóricas sobre como o mundo corre e sofre. Ele sempre encarou sofrimentos e doenças como males e, portanto, quando alguém se aproximava dele, curava-o porque desejava afastá-lo do mal. Não julga a doença como salutar ao homem e tampouco exige sua submissão ao sofrimento, antes investe contra a doença e o sofrimento. Cura cegos, paralíticos, leprosos, surdos-mudos e, sobretudo, invariavelmente os alienados, os que sofrem tormentos de doenças mentais, e os que sofrem toda classe de vingança e humilhação.


Ninguém negará que Jesus teve poderes que o capacitavam a curar e, seus contemporâneos não tinham a mínima dúvida de que tais poderes eram miraculosos, porque a comunidade tinha experimentado milagres. Essas curas são sinais de sua autoridade, provas de que o Cristo é o kírios do Espírito Santo  e da força divina (Atos 10:38). Nelas realiza-se sua experiência de Deus de modo visível e  para ele próprio surpreendente de que Deus está próximo com o seu povo, e hoje é demonstrado com as Igrejas que experimentam os milagres de Deus... Deus  é por nós.

             E assim as interpreta como sinais do Reino de Deus que está para chegar. Por isso a característica do anúncio de Jesus está no fato de os acontecimentos finais não serem mais mero futuro. O Reino de Deus já se inicia. Que o Reino de Deus já está presente, mostra-se, sobretudo, nos milagres da cura de Jesus. Contudo, a presença do Reino de Deus, para Jesus, manifesta-se claramente na libertação dos homens da doença e da possessão; Mas seu objetivo é reconstruir o homem nas suas raízes, libertando-o da fatalidade que o torna escravo do mal.


2.- CURA-SALVAÇÃO E A DOENÇA:  Uma definição teológica.

As enfermidades e o sofrimento, e a tentativa de aliviá-los, tem feito parte da vida humana desde os primórdios da história. A Bíblia apresenta um quadro completo sobre o homem, em todas as suas experiências, pelo que também há menções freqüentes às enfermidades dos indivíduos, e às epidemias das comunidades, bem como as tentativas de prevenir ou remediar as mesmas.

Assim sendo, doença e cura jamais são encaradas na Bíblia sob o ponto de vista médico ou científico, mas sempre sob o ponto de vista religioso, isto é, da relação particular que criam ou fazem ao parecer entre o doente e Deus. Não é a natureza da doença, sua evolução ou tratamento, que recebe atenção, mas o próprio fato, como evento que expressa o destino e a condição humana na perspectiva geral da História da Salvação.    

Nessa perspectiva, Tillich na sua Teologia Sistemática, grande teólogo do século XX, diz que:

O processo da vida sob todas as dimensões une auto-identidade com auto-alteração. A desintegração ocorre se um dos dois pólos é tão predominante que perturba o equilíbrio da vida. O nome dessa perturbação é doença, e seu resultado final é a morte. Forças curadoras dentro dos processos orgânicos sejam que residam dentro ou se originem fora do organismo, tentam romper o predomínio de um dos pólos e revivem a influencia do outro. Atuam para a auto-integração de uma vida centrada, isso é, no sentido da saúde.

Para Tillich, essa desintegração que a doença causa, atinge todas as dimensões da vida na pessoa toda; assim sendo, a cura deve também atingir em todas as dimensões. Ele acredita, que existem muitos processos de desintegração que conduzem a doença, e existem muitas formas de cura, ou seja, de tentar reintegrar, como também muitos tipos de curadores, dependendo dos diferentes processos de desintegração e das diferentes formas de cura.

Moltmann, em seu livro “Deus na Criação”, diz que as doenças afetam a pessoa toda, ou seja, em sua integralidade.  As doenças se referem à pessoa pelo menos em quatro dimensões, segundo tal autor:
            

1.Em sua auto-relação: A pessoa doente faz uma nova experiência consigo mesma. Ela não está mais de acordo consigo mesma. Ela precisa se re-encontrar.

2.Em sua relação social: Estar doente significa, na maioria dos  casos, também um prejuízo nas relações sociais, a perda da atenção das pessoas, a experiência de isolamento, etc. A pessoa doente primeiro precisa aprender essa sua nova função, da mesma forma como os próximos precisam se re-orientar em relação a ela.

3.Na história da vida: Doença e fraqueza suscitam um conflito entre o projeto de vida e a experiência de vida. Ficar doente muitas vezes significa enterrar esperanças. A pessoa faz, então, experiências de despedida e uma pré-experiência de morte.

4.Na relação com o campo da transcendência: O sofrimento questiona o sentido que foi vivido e também a falta de sentido que foi vivenciada. Sofrimentos graves, no entanto, também, muitas vezes, revelam o absurdo da vida normal. Nesta relação, doenças e sofrimento grave podem conduzir a crises da confiança fundamental.


Doença, então é uma disfunção orgânica e causa sofrimento; é uma instabilização do sentimento próprio que segue com crise existencial, perda de sentido, perda de contatos sociais. A Doença e o sofrimento atinge a todos pois que: É uma das marcas da finitude humana e um significante da nossa mortalidade. Todos estamos sujeitos a esta condição de num tempo ou noutro da vida ser atingidos por inúmeras condições que o sofrimento assume.

Portanto, as curas de Jesus são compreendidas como exteriorizações do poder de Deus, que provoca salvação na história e que a conduz rumo à salvação. Não se procura explicar até que ponto eles são inexplicáveis frente ao desenvolvimento da história. A isso corresponde o duplo contexto no qual Jesus introduz, interpretativamente, os seus milagres de cura. 

3. CURA-SALVAÇÃO E O EVANGELHO DO REINO DE DEUS

    
Dentro de nossa experiência cristã: as curas de doentes não podem ser separadas da vida de Jesus. Elas estão em conexão bem firme com seu anúncio do Reino de Deus não vem apenas na palavra, mas também nas obras. Ele envolve o homem todo. O homem todo, porém, nunca é indivíduo isolado. A ele pertence a sociedade que o envolve. Por isso os milagres de cura operados por Jesus não podem ser vistos como obras feitas em indivíduos. Elas sempre têm a ver com o povo de Deus em sua totalidade. Por isso, o Reino de Deus é determinado pela libertação dos homens de seu auto-isolamento mortal, pelo amor sofredor. Isso restitui a liberdade às criaturas e livra-as da sua autodestruição.

Nesta perspectiva, podemos dizer: A doença do indivíduo é sempre uma ferida aberta de uma sociedade doente.  Quando o Reino de Deus se tornar presente, deve, portanto curar não apenas até o fundo da realidade corporal; mas também até o fundo das dimensões do social; deve tornar livre para a nova comunidade.

Não precisamos excluir a compaixão de Jesus para com as pessoas doentes, quando realiza os milagres de cura (cf. Mc 1,41). Quando o Reino de Deus se tornar presente, deve, portanto, curar não apenas até o fundo da realidade corporal; mas também até o fundo das dimensões do social.

Lendo cuidadosamente os Evangelhos, descobrimos que as curas de enfermidades ocupam o primeiro lugar entre os milagres operados por Jesus, sem contudo representem os prodígios mais impressionantes. Parece, no entanto, que as numerosas curas espalharam a fama de Jesus como taumaturgo por toda a Palestina.

Os milagres de Cristo, em geral, mostram que com a vinda do Messias ao mundo algo de novo aconteceu, algo jamais visto até então. Os milagres das curas, em particular, mostram que onde se instaura o reino de Deus já não haverá cegos, paralíticos nem leprosos. As curas dos doentes relatados nos sinóticos e no livro dos Atos, mostram a força irresistível do Evangelho do Reino de Deus que ninguém consegue parar. Mostram também que este Evangelho é uma força libertadora e salvadora.


Nesta perspectiva, argumenta um grande teólogo alemão :


Como provas da messianidade de Cristo, as curas dos doentes são apresentadas nos evangelhos como eventos de salvação, que tornam visível o Reino de Deus, presente e operante no meio do povo na pessoa de Jesus; são expressões vivas deste reino que se instaura com a potência de Deus e a irradiação do amor misericordioso e da humanidade de nosso Deus que nos vem a visitar. Mais que provar, elas manifestam o mistério da pessoa do Salvador e por isso fazem parte integrante da evangelização. Sem elas, faltaria uma parte essencial da revelação de Cristo e do anúncio da boa notícia. É curando os doentes e levando a boa notícia aos pobres que Jesus instaura o Reino de Deus, e se faz conhecer como “Aquele que devia vir”, conforme o perfil do Messias descrito nas profecias do Antigo Testamento ( Lc 7:18-23 = Mt 11:2-6 ). As curas são o Reino de Deus em ação, com as características da misericórdia, como o próprio Jesus havia destacado em seu discurso inaugurado em Nazaré (Lc 4:16-21).

         Além disso são sinais da onipotência de Deus que habita em seu Cristo e é capaz de mudar radicalmente as pessoas e de transformar o mundo: “Se eu expulso os demônios por virtude do Espírito de Deus, certamente chegou para vós o reino de Deus” Cf. Lc 11:20. À medida que o reino de Deus avança no coração dos homens, o mal e as doenças retrocedem como as trevas à chegada da luz.

Apesar dos limites que assinalemos e de sua dependência da Palavra que as interpreta, as curas holísticas operadas por Jesus são verdadeiras antecipações da plena vitória da vida sobre a morte na ressurreição.

Neste sentido, Moltmann argumenta que, o evangelho do Reino de Deus é o Evangelho da libertação do povo: quem anuncia o futuro de Deus, esse traz a liberdade ao povo. O Evangelho é o prenúncio da salvação e o domínio de Deus que expulsa da criação os poderes de destruição, os demônios e ídolos, e sara as criaturas por eles machucadas, daí que ele enfatiza o seguinte:

Se vem o reino de Deus como Jesus o anuncia, então também vem a salvação. Se vem a salvação de toda a criação, então também vem a saúde das criaturas em corpo e alma, no indivíduo e na comunhão, nos homens e na natureza. Por isso as pessoas na proximidade de Jesus não são reveladas tanto como “pecadores”, mas como enfermos. Os homens sofredores procuram Jesus porque buscam cura. Segundo a descrição dos evangelhos, a expulsão dos “espíritos imundos” e a cura dos enfermos não são fenômenos historicamente condicionados do mundo antigo nem ainda fenômenos concomitante da mensagem de Jesus, mas elas próprias são a mensagem.

Percebe-se então, que essa salvação “possui poder salvífico”. O conceito de “salvação” do ponto de vista dos acontecimentos concretos, é designado também por “curar“, “purificar”, “salvar”, “desligar”, “dar a saúde”. Acontece de  igual maneira quando o mesmo se dá com a experiência da salvação de perigo e com a libertação dos oprimidos. Somente a descrição sumária diz que “Jesus curava” e que com o domínio de Deus veio a salvação”.  A salvação é então o resumo de todas as curas. Se ela está contida no domínio de Deus, então ela é tão abrangente como o próprio Deus e não pode ser reduzida a áreas parciais da criação.

        Neste sentido, existe uma função que une a universalidade do Reino de Deus com o impacto limitado da Presença Espiritual – a função de cura. Todas as dimensões da vida estão envolvidas nela. Ela é produzida por ações em todos os reinos, inclusive o reino que é determinado pela antecipação da realização eterna. Portanto, requer uma consideração especial. Salvação significa cura, e cura é um elemento na obra da salvação.

Não é a “salvação da alma”, embora também a alma das pessoas enfermas deva ser sarada. Também não se pode delimitar a salvação a uma área terrena, que então passa a ser denominada “bem-estar” e que é subtraída à influência do domínio de Jesus e da fé. Salvação é uma grandeza que inclui integridade e bem-estar dos homens, salvação integral para o homem, não simples salvação da alma para o indivíduo. Portanto, a “salvação” não significa apenas “bens espirituais”, mas abrange, da mesma forma, a saúde do corpo. Jesus cura “a pessoa toda”. A cura supera a enfermidade e cria saúde. No entanto, ela não vence o poder da morte.

Estes dois termos, curas e o evangelho do reino de Deus ( que é o prenúncio da salvação), nos leva a concluir, então, que entre elas se relacionam de tal modo, que as “curas” são sinais do poder da ressurreição de Deus, e que a     salvação é a consumação dessas promessas reais preestabelecidas na ressurreição dos mortos para a vida eterna. Assim como a cura supera a doença, assim a salvação supera a morte. Sendo qualquer doença um prenúncio vivo da ressurreição.     O sentido terapêutico da redenção reside na cura do ser humano, isto é na recuperação da integridade do homem separado pela morte, na expulsão universal dos germes da destruição e da mortalidade.

Conclusão

         Hoje demonstramos que o Evangelho do Reino de Deus é um evangelho     universal e exige uma Igreja Universal, na qual todos os cristão possam participar   efetivamente na missão mundial como membros iguais do corpo de Cristo.


A colaboração na missão não é meramente uma questão de conveniência   prática, mas a conseqüência  necessária do propósito de Deus para a igreja e para toda a humanidade, revelado em Cristo Jesus. A missão é inseparável da unidade, e esta é muito mais  que uma questão de estruturas. Ela tem a ver com a vontade de se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram; tem a ver com  “escutar, dar e perdoar”, curar e levar a salvação de Deus à humanidade. 

         O reino de Deus enunciado por Jesus significa: liberdade para os prisioneiros, alegria para os aflitos, esperança para os enfermos em busca de cura, para aqueles que estão sós e vivem angustiados.


Jesus não se restringia unicamente a anunciar a palavra. Ao lado de suas  pregações, de seu perdão e acolhimento, de sua comunhão libertadora com as pessoas, encontramos também a sua ajuda e as suas curas. Falamos de milagres. Esta parte de sua atividade pública não pode ficar no esquecimento. Já pela extensão do material pertinente ao assunto não nos seria lícito omitir a atividade de Jesus de curar enfermos.


SOLI DEO GLORIA

REV. RUBEN DARIO DAZA B.

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Para lêr em portuês sobre outros temas:





5.- A teologia de Libertação e o Protestantismo Brasileiro. Link: http://teologiaycienciarubedaza.blogspot.com/2011/06/teologia-da-libertacao-e-o.html


7.- A Vitória Definitiva do Crente Sobre a Morte: A Vida. Link: http://teologiaycienciarubedaza.blogspot.com/2011/07/vitoria-definitiva-do-crente-sobre.html


9.- Teologia e a Libertação na teologia latino-americana e suas contribuições na América Latina. Link: http://teologiaycienciarubedaza.blogspot.com/2011/08/teologia-e-libertacao-na-teologia.html


11.- A Volta de Cristo: Uma Reflexão Cristã abordando J. Moltmann. link: http://teologiaycienciarubedaza.blogspot.com/2011/09/o-que-penso-sobre-volta-de-cristo.html


13.- ISAÍAS : 26, 1- 6: Um Estudo Exegético. Link: http://teologiaycienciarubedaza.blogspot.com/2011/09/i-texto-1.html




17.- A CURA COMO AÇÃO SALVÍFICA DE DEUS : Teologia Bíblica do AT. e NT. O tema da Cura consta de tres escritos inéditos sobre a minha monografia no Seminário de 4º ano. Acesse o seguinte link: http://teologiaycienciarubedaza.blogspot.com/2011/10/cura-como-acao-salvifica-de-deus.html

18.- O Estudo do ponto de vista teológico sobre a cura como ação salvífica de Deus. Link: http://teologiaycienciarubedaza.blogspot.com/2011/10/teologia-sistematica-cura-fisica-como.html

19.- A leitura da Bíblia diante dos desafios da realidade atual. Link: http://teologiaycienciarubedaza.blogspot.com/2011/09/julio-paulo-tavares-zabatiero-diretor.html

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